Cartagena das Índias – Colômbia

Este roteiro faz parte de 10 dias na Colômbia: https://losamantespasajeros.wordpress.com/2015/09/21/colombia-uma-introducao/

¡ Hace calor, hace calor!

Adoramos Cartagena, ¡muy hermosa! Mesmo estando melados durante boa parte do tempo por causa do calorsh. Por isso batemos ponto todo final de tarde no Café del Mar (foto). Já conto!

Onde ficar:

Estivemos lá no final de agosto/15, por 4 noites e ficamos hospedados dentro da muralha, no centro antigo, que é onde há de se ficar, no Hotel Makondo: http://www.hotelmakondo.com/ Só porque eu sou fã do Gabriel García Márquez e o hotel além de ter este nome, referência à cidade fictícia de “Cem Anos de Solidão”, fica ao ladinho da casa dele. Uma pena ele não estar mais entre nós desde o ano passado, seria emocionante só pensar na possibilidade de cruzar com ele naquelas ruas de balcões floridos, ah!

[Nosso quarto e varandinha pra casa do Gabriel!]

O hotel é simples, mas uma graça! E o mais importante: o ar condicionado do nosso quarto era bem potente e a cama, boa. O café da manhã era frugal, mas simpático, na verdade, ideal. Cada dia um suco de fruta diferente, a melhor parte!

 

Rua do hotel

Os hotéis de luxo de lá são três: o Sofitel Santa Clara, que era um antigo convento, http://www.sofitel.com/es/hotel-1871-sofitel-legend-santa-clara-cartagena/index.shtml; se por acaso ficar lá, pode ler “De Amor e Outros Demônios”, a história se passa no convento; Hotel Casa San Agostín, http://www.hotelcasasanagustin.com/; e o Hotel Charleston Santa Teresa, embora esse, eu tenha achado um pouco exagerado/afetado: http://www.hotelcharlestonsantateresa.com/ Fora desta lista aí, mas sofisticado, gostei muito do Bóvedas de Santa Clara: http://www.bovedasdesantaclara.com/

Faz muito calor em Cartagena, nós sugerimos de coração, que você reserve um hotel com piscina! E se você ficar num hotel com piscina, não precisará fugir pra nenhuma praia, que as dali não são bonitas, nem se enfiar em nenhum programa bazófia pra te levar de barco pra uma mais afastada melhorzinha.

Transporte: o aeroporto fica próximo, há 4 km da cidade amuralhada e um táxi custa de 10 a 12 mil COP (R$13). Os trouxas aqui pagaram U$10. Hahaha! Faz-se praticamente tudo a pé na cidade. Vou colocar ao longo do post os valores dos táxis que pegamos. Eles não têm taxímetro, você combina antes o preço, é praxe. O meio de transporte mais usado pelos turistas dentro do centro antigo é a charrete, elas não param, mas nós não utilizamos porque acho que eles abusam dos cavalinhos.

[À direita vê-se uma chiva rumbera: à noite enche de gente com drinks e rumba a bordo]

Segurança: cidade super segura, pode andar à noite tranquilamente dentro da cidade amuralhada.

O que fazer:

Cartagena de Indias proclamou sua independência em 1811, após 278 anos de domínio espanhol. As ruas são lindas, estreitas e de casas tipicamente espanholas com varandas repletas de flores.

A Muralha, ponto alto da cidade e o que a faz ter todo esse charme, tem aprox. 12 km de extensão e data da colonização. Foi construída para espantar inimigos piratas interessados no rico comércio local. É possível caminhar por ela, em cima dela… De um lado você vai ver todo o mar do Caribe e a parte moderna da cidade, Bocagrande, do outro, o bairro histórico e suas casinhas coloridas. A cidade amuralhada abarca 16 praças ao todo e casas coloniais bem conservadas.

 

É isso mesmo, demos tanta sorte que pegamos lua cheia! O programa na cidade é andar pela cidade velha, ir todos os dias à muralha e passear um dia por Getsemaní (fotos abaixo), antigo bairro dos escravos, tudo a pé. Este bairro tem muitos hostels, mas ele não fica tão coladinho na muralha, como onde ficamos. O bom de você ficar no centro antigo é que pode ir toda hora em casa tomar uma ducha.

Iglesia de la Santísima Trinidad

Um passeio bonito é voltar da muralha a pé (¡por supuesto!) pela Calle San Juan de Dios até a Plaza San Pedro Claver (fotos), que achei a praça mais bonita da cidade. A segunda praça mais bonita, pra mim, é a da Aduana.

 

Tivemos a sorte também de passar final de semana lá. Vimos casamentos na sexta e no sábado. As noivas chegando de charrete, todo mundo na pompa, mulheres de longo, daminhas  e homens vestindo ternos brancos.

Iglesia San Pedro Claver

Se ainda não leu “O Amor nos Tempos de Cólera” agora é a hora. A história se passa em Cartagena. Olha a casa da personagem Fermina Daza, na Plaza Fernández de Madrid ♥:

Plaza Fernández de Madrid

E todos os trajetos do Juvenal Urbino atrás dela pela Torre del Reloj, Portal de los Dulces e Portal de los Escribanos. Aproveitando: tem várias casas de câmbio por ali.

Torre del Reloj

[Portal de los Dulces]

Plaza de la Aduana

Plaza Bolívar

Tem um roteiro (recorrido) Gabriel García Márquez feito pelo Tierra Magna com 35 paradas. Não paguei pra ver, porque no hotel não sabiam informar e o André não fazia a menor questão. Se eu me arrependi? É claro que sim! E-mail: comercial@tierramagna.com Há dois pontos de venda: C.C Bocagrande, Lc.209 e outro no Castillo de San Felipe. http://www.tierramagna.com/recorridos-cartagena-gabriel-garcia-marquez

Na Plaza Santo Domingo tem uma escultura do Botero (afinal, ele é paisa!), “La Mujer Reclinada”, mas os cartageneros a chamam de “La Redonda”.

Derrière da La Redonda! 🙂

Você só vai precisar de táxi se quiser ir a Bocagrande, o bairro comercial, e onde está a praia mais frequentada pelos nativos nos finais de semana. A praia não é bonita, mesmo assim passamos lá pra matar a curiosidade:

E para o Castelo San Felipe de Barajas. Baratinho, o táxi custou 7mil COP (R$8,50). Fomos de manhã, na primeira hora e estava vazio, dizem que à tarde enche. Nunca senti tanto calor na minha vida! Os guias usam camisa de manga comprida, sombrinha, chapéu e têm a cara branca de tanto protetor solar. André comprou um chapéu panamá lá na porta do castelo por 20 mil COP. Era 40 mil, ele pechinchou! Se eu voltasse lá, iria até de top, o mais pelada possível. Uma impressão que tivemos em Cartagena era de que as manhãs eram bem mais quentes do que as tardes. É imprescindível visitar o castelo e pegar um guia (10 mil COP/R$12), os guias são de lá mesmo, gente boa, e não é exclusividade sua, cada guia leva um grupinho de 6, o que é tranquilo, e ele conta toda a história das tentativas de tomada da cidade pelos holandeses, franceses e ingleses e mostra as armadilhas e estratégias de luta dentro da “tecnologia” da época. O passeio é lindo e o castelo é enorme, com vistas interessantes pra Cartagena antiga e moderna. É impressionante ver como uma construção militar que teve início em 1.536 ainda se encontra tão bem conservada. Leve garrafa d´água e compre mais lá em cima, tem uma lojinha onde fomos apresentados ao delicioso e refrescante suco (jugo) de tomate de árbol, um tomate que nasce na árvore, e não no chão, típico da região da Cordilheira dos Andes.

Próximo de lá, não fomos, tem o Convento de la Popa e atrás do castelo, o Monumento das Botas Velhas, que é uma homenagem a Luis Carlos López, um dos maiores poetas de Cartagena das Índias, e sua obra mais popular, o poema “Minha Cidade Nativa”.

Museus: Museu Histórico de Cartagena, Museu Naval, Museu do Ouro e de Arte Moderna. Fomos só no Museu da Inquisição que tem o arsenal de aparelhos de tortura usados pela igreja na idade média. Não são reais, mas réplicas. É pequeno e interessante. O Museu Naval conta memórias de batalhas e conquistas que aconteceram em Boca Chica e Boca Grande, as portas de entrada da cidade pelo mar.

O melhor programa, top one, foi ver o pôr do sol todo santo dia do CAFÉ DEL MAR (Baluarte de Santo Domingo), que fica na muralha, com muitas mesas estrategicamente voltadas para o mar e… venta, bendita brisa! Abre diariamente às 17h e é carinho $$$. Até Bloody Mary tomei. Passaríamos a vida ali!

Se você não quiser ir no Café del Mar, sem problemas, tem um monte de ambulante vendendo bebidas na muralha e lugares pra sentar, como em cima dos próprios canhões!

Se você atravessar a rua, Avenida Santander, de frente pra muralha, está no mar do Caribe.

Ponto negativo de Cartagena: muitos ambulantes te oferecendo artesanato sem parar! Feio falar assim, mas eles abusam.

Passeios fora: As ilhas próximas ficam a 1h de lancha, Barú ou Rosario (Majagua). Nenhuma Brastemp pra quem é brasileiro e está acostumado com as praias do nordeste ou as ilhas de Angra dos Reis. Lá eles vendem o passeio pra Playa Blanca como água no deserto e André me convenceu antes de irmos que não o faríamos. Ele disse: turístico demais = lotado = tô fora! Mesmo eu tendo lido no blog da Cinthia Monaco do macete de correr pro canto esquerdo da praia, onde tem menos muvuca, achei que ele tinha razão. Estes passeios têm a opção de parar na Isla Rosario para quem quer conhecer o Oceanário, mas eu evito estes programas que tiram os animais do habitat natural deles, acho sacanagem aprisionar os bichinhos pra ganhar dinheiro em cima deles.

Mas… o calor é tanto e tínhamos tempo, então resolvemos fazer um passeio desses mais privé pra uma praia particular do Hotel San Pedro de Majagua http://www.hotelmajagua.com/. Você deve reservar com antecedência, pode até ser no dia anterior ao passeio, no Hotel Bóvedas de Santa Clara (29, Cra. 2 #39) em Cartagena, é claro, fica perto da muralha. O passeio custa (pra cada) 175 mil COP. Pra você ter ideia do diferencial, o pra Playa Blanca era 40 mil. Está incluído o almoço e há toalhas de banho no hotel disponíveis pra você usar. Sem contar que a lancha ainda passou por  Boca Chica, que era um forte e também prisão, o marinheiro explicou rapidamente em 3 línguas, e parou a lancha pra gente olhar, um plus! (chica em espanhol é “pequena”)

[Bocachica]

Bocagrande vista do mar

A lancha sai às 9h da manhã da Marina Santa Cruz (foto). Cabem umas 35 pessoas e leva uma hora. 7 mil COP o táxi do hotel até a Marina.

A ilha, Isla Grande, tem 1.600 habitantes e de lá você avista a Ilha do Presidente e a do Botero (foto), será verdade que é a casa dele mesmo?

Chegando na praia do hotel, há vários passeios pra fazer: stand up paddle, mergulho, canoa pelo mangue, bike pelo pueblo… nós só ficamos na praia.

É tudo muito bem organizado, tem banheiro com vestuário pra tomar banho, bar. O almoço estava delicioso, escolhemos filé de robalo e o suco era natural.

Pra quem gostaria de passar uma noite aí, este é um bom lugar. Acordar cedinho e ter a praia só pra você. Mas sinceramente! Não achamos nada demais, estava esperando uma praia estonteante, ampla, mas tínhamos apenas uma pequena faixa de areia, que era sim, bem branquinha. Água morninha que valia a pena, sim, quando você entra não quer sair, é um alívio depois do calor castigante de Cartagena. Por isso indico 3 dias inteiros em Cartagena em hotel com piscina. Se você quiser mesmo ir visitar uma dessas praias fora, aí sim, fique 4 dias. no final das contas, tivemos um dia lindo!

Outro passeio pelos arredores de Cartagena é o Volcán del Totumo: um pequeno vulcão que oferece banho de lava que faz rejuvenescer e não afunda! Depois você se lava num lago ao lado. Isso mesmo, parece divertido, mas perdemos essa farra. Olha esse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Q8b1iS2v0gI

[Fotos do meu amigo Patrick Fargnoli que esteve por lá recentemente]

Onde beber, comer e bailar:

Come-se muito bem em Cartagena, a cidade é repleta de bons restaurantes. Não achamos graça na cerveja colombiana Águila, aguada. A Club Colombia, idem, porém a “roja” e a “negra” são gostosas, mais encorpadas do que a loira comum. O bairro de Getsemaní tem noite eclética com várias opções musicais. Dois bares animados pertinho da Torre del Reloj: Tu Candela (Portal de los Dulces No. 32-25) e El Mondo de Fidel. Os da Plaza Santo Domingo achei caídos, mas posso estar enganada, pois não fui a nenhum. Os mais animados ficam próximos das Plazas Aduana e San Pedro Claver. Na Plaza Fernández de Madrid o público é mais turístico.

Bailar salsa e outros ritmos: Extreme Bar Discoteca; La Escollera e Crazy Salsa (Calle “Tumba muertos” local # 2.): nessa também dão aula de salsa.

Outra parada diária pra refrescar era La Palettería (Calle 35 # 03-86): só alegria! Pra tomar café da manhã: Se Volvió Prisprí Coffee (Carrera 4 # 32 – 20, Calle del Landrinal)

Restaurantes:

• Crepes&Waffles: o lugar bomba e é agradável, ótimo custo-benefício, bom e barato. Não deixe de tomar limonada com coco, mesmo diante do desfile de milkshakes, que lá se chamam malteadas. Acho que escolhi o melhor crepe do cardápio, o Serrano, ¡de chuparse los dedos!
• Juan del Mar (Plaza de San Diego, Calle 39 #38-18): bonito e bom demais, um dos melhores da cidade. Comi salmón al tamarindo e André foi de pescado al jerez. Amei!
• La Cevichería (Calle 39 #7 14): super astral, sempre cheio e animado.
•Boliche Cevichería (17, Carrera 8 #38): minúsculo! Comemos ceviche de tamarindo, a porção custou, pra você ter uma ideia, 45mil COP. Bem caro! Melhor ir a outro lugar.
• Quebracho (2-69, Cl. 33): Parrila argentina
• La Bruschetería: não achei endereço na Internet, mas fica quase ao lado do nosso hotel, Calle del Curato. Jantamos lá no dia em que chegamos e comemos uma das melhores massas de nossas vidas! Fica pertinho da Plaza San Diego.

Um pé-sujo na Plaza Fernando de Madrid. Comida honesta. Restaurante sem nome. Acompanhamos o almoço com sangría.

Outros indicados que li pelos blogs afora, mas não conseguimos ir: Café El Barón (Carrera 4 #31-7 – Plaza San Pedro Claver); Café San Rocque (Carrera 10c #29-214); Carmen (dentro do Hotel Anadá Calle del Cuartel # 36-77, Carrera 5); El Santísimo (Calle 38): comer langostinos con salsa de tamarindo e coco. Dizem que é um dos melhores restaurantes de lá; Restaurante 1621 (San Diego); La Mulata (Calle del Quero 58, Calle 37 #39, em Getsemaní); Donjuán (# 34-60 Local 1, Carrera 6); Demente Bar de Tapas (Carrera 10 #29-29, também em Getsemaní) Fiquei louca pra ir nesse!; Salou (Carrera 2 #36-86): comer atum; Alma (Calle de la Universidad, 36 – 44): esse é mais luxuoso e faz parte do Hotel San Agostín, mas é aberto ao público. Precisa reservar. Muito bonito; e Bazurto Social Club (40 y Av. El Centenario, Carrera 9 #30): dizem que era frequentado pelo Gabriel.

La Vitrola (Calle 33 #201) Fiquei louca pra ir nesse restaurante, é cubano, pequenino, aconchegante, discreto e tem bandinha cubana tocando. Tinha feito até reserva, via hotel, pro dia do aniversário do André, mas perdemos a hora no Café del Mar. Nesse dia tínhamos conseguido a melhor mesa e ficamos lá até a lua nascer, daí já viu, né? O Vitrola tem dresscode, homem não pode ir de bermuda.

Club de Pesca (http://www.clubdepesca.com/#1) Este fica na Marina pela zona de Manga. A gente queria ir porque ficava num outro ambiente, pra variar, teríamos até que pegar um táxi, talvez por isso não rolou, preguiça. A gente sempre planeja mil coisas antes de viajar e nem sempre conseguimos fazer metade! 🙂

Atendimento nota 10 em todos os lugares. Ô pessoal adorável!!

Tem mais: Cartagena de Indias é afrodisíaca. Ficamos em love total! E pra quem é solteiro, também é demais, paquera come solta. Acho que passar Reveillon lá deve ser uma delícia. E dizem que nem faz tanto calor nessa época, porque venta mais.

E ah, meninas! Não voltem sem sua bolsa Wayuu!

Nosso mapa: https://www.google.com/maps/d/edit?mid=zADAcx_s-BBQ.kLRTmhrgrZR8&usp=sharing

*todas as fotos são de nossa autoria, exceto as do vulcão Totumo.

Colômbia: uma introdução

Castillo San Felipe de Barajas, em Cartagena de Indias

Fizemos um roteiro de 10 dias na Colômbia em ago-set/15:

Rio → Cartagena (4 noites) →  Medellín (3 noites)  → Bogotá (3 noites) → Rio

A vontade era incluir San Andrés aí nesta rota, mas só tínhamos 10 dias de férias. Tem voo direto de Bogotá pra lá, então eu tiraria uma noite de Cartagena e encaixaria mais três noites em San Andrés. Daí meu roteiro ideal ficaria assim, com 3 noites e 3 dias inteiros em cada cidade: Rio→ San Andrés→ Cartagena→ Medellín→ Bogotá→ Rio. Porém, como disse o André, não seria correto eu indicar San Andrés se não conheço, mas pelo que leio por aí, parece que a ilha é um chuchu!

Não há voos diretos para Cartagena ou San Andrés, você tem que fazer escala em Bogotá. De  Cartagena a Medellín e Medellín a Bogotá são voos diretos. Nosso voo de volta pro Rio era direto, via Avianca. Somente o trecho Medellín-Bogotá fizemos de LAN. Quando soube que queria ir pra Colômbia, comecei a aguardar as promoções do Melhores Destinos e quando veio, bingo!, tiramos as passagens.

Mar do Caribe: praia há uma hora de lancha de Cartagena. Só assim pra fugir do calor caso não tenha piscina no seu hotel!

Temperatura: Não choveu nenhum dia durante nossa estada, sorte! Tivemos que levar mala para 3 climas, rs. Cartagena, calor extremo e úmido, média de 37º. Castigante, por isso o ideal, e não é frescura, acredite, seria reservar um hotel com piscina. Dizem que em outubro e fim de ano, Reveillon, tem mais brisa. Medellín é a cidade da eterna primavera, clima agradável, calorzinho ótimo, média de 27º nessa época que fomos. E Bogotá, por estar no alto, tem média anual de 15º. É importante, durante o dia, sempre ter um casaquinho à mão pra quando o sol sumir ou tiver vento. Fez frio às noites, agasalhe-se.

¡Colombia es chévere! (em português, gíria local pra legal) Ficamos encantados com o país: a gentileza dos colombianos, a comida boa, a organização dos passeios e a qualidade do atendimento nos postos de informações turísticas e  principalmente, a segurança!

“La muerte de Escobar”, quadro de Botero no Museu Botero, em Bogotá.

Falando nisso, Fernando Botero, o grande artista que pinta e faz esculturas volumosas, é paisa, ou seja, nativo de Medellín e hoje está com 83 anos.

http://9anotarde2015.blogspot.com.br/2015/05/fernando-botero-vitoria-costa-9ano-c.html

 

[Esculturas de sua autoria na Plaza Botero e Museu de Antioquia ao fundo, em Medellín]

Também dele, “La Mujer Reclinada”, na Plaza Santo Domingo, em Cartagena

Outro querido e conhecido colombiano, de quem sou fã, é o escritor ganhador do prêmio Nobel, Gabriel García Márquez. Caso se interesse, pode ler antes de ir a autobiografia dele, “Viver para Contá-la”, ou algum de seus famosos romances, “Cem Anos de Solidão”, “O Amor nos Tempos do Cólera”, “De Amor e Outros Demônios”, etc. É interessante porque a maioria das histórias se passam em Cartagena, onde ele viveu alguma parte de sua vida.

[Gabriel e sua casa em Cartagena de Indias]

Visto: não é necessário visto (se você não for ficar por mais de 180 dias) nem vacinas, mas vacinamos contra febre amarela, just in case, é grátis e indolor e a vacina tem validade de 10 anos. Por ser país de fronteira com o Brasil, você poderia viajar somente com RG (lembrando que o documento deve estar em bom estado e você reconhecível na foto). Porém, viajando de ônibus (que na Colômbia chama-se “buceta”) num bate-e-volta pra um pueblo perto de Medellín, o policial, numa inspeção de rotina na estrada, exigiu meu passaporte e eu só tinha o RG. Ele disse que não podia, que eu deveria estar portando meu passaporte, mas que ia me deixar passar. Nem discuti, só agradeci, porque ele foi muito gentil. Consulte a página do Consulado: http://www.portalconsular.mre.gov.br/antes-de-viajar-1/alerta-aos-viajantes-1/colombia

Câmbio: a moeda é o peso colombiano e a cotação estava R$1 = 836 COP quando estivemos no país. É melhor levar dólar do que real pra trocar lá. Infelizmente não tenho uma casa de câmbio ou banco para indicar, mas a melhor cotação que vimos foi no embarque do aeroporto de Bogotá.

Gastos $$$: Tivemos uma média de gasto diário de U$120 (valor total casal) + R $1.100 (pra cada) dos voos, todos os trechos, preço promocional! + aprox. R$3.500 de hotel, lembrando que ficamos muito bem hospedados nas três cidades. Cartagena é a mais cara.

Comida: meu primo, que é casado com uma colombiana, fez uma ótima comparação. Ele disse que a comida colombiana parece com a mineira. Fato! Comida deliciosa para todos os gostos, muita carne e muito peixe, caldos, sopas, verduras. E consomem muita fruta e chás (de coca, agua de panela, que é chá de cana-de-açúcar, etc). Sucos maravilhosos de fruta fresca, como de amora, lulo (foto à esq.) e tomate de árbol (foto à dir.), por exemplo:

                     

Entradinha de frutas cortesia num restaurante em Bogotá: physalis, coco, uva e manga.

Gorjeta: 8% opcional. Lá se chama “servicio”, diferente do espanhol da Espanha que gorjeta é “propina”. Eles perguntam se é pra incluir “el servicio” antes de fechar a conta. Claro que sempre demos, já que fomos muito bem atendidos em todas as ocasiões. Eles também perguntam antes de fechar se você vai pagar em dinheiro (efectivo) ou cartão (tarjeta).

Táxi: há uma informalidade no serviço de táxis. Mesmo se tiver taxímetro, pergunte antes quanto mais ou menos ficará o valor da corrida. A Colômbia é segura, mas há taxistas malandros, como em qualquer país de terceiro mundo. 😦 Tivemos um caso em cada cidade, no geral, fomos bem atendidos.

[Plaza Bolívar e estação de trem a vapor em Bogotá]

Em Guatapé, pueblo de zócalos: bate-e-volta de Medellín

Represa de Guatapé

El Peñol, espécie de pedra-mirante!

[Cartagena]

 

[Metrocable em Medellín e Parque Explora]

[Arquitetura em Medellín: Edificio Teleantioquia e Biblioteca Espanha]

Souvernirs: o café colombiano é famoso, mas é mais suave do que o brasileiro. Trouxe pacotinhos de café de presente pra todo mundo que gosta de café. Nas lojas Juan Valdez também são vendidas balinhas de caramelo com café. O café é vendido em pó ou em grãos, e mesmo o em grãos pode ser moído na hora pra você levar. Até vela de grãos de café é vendida por lá.

E as bolsas Wayuu são a marca da Colômbia. Confeccionadas por comunidades indígenas são 100% feitas a mão. Principalmente em Cartagena, onde tirei a foto abaixo, você praticamente não vai ver uma mulher sem uma a tiracolo.

Como minha foto ficou escura, peguei estas duas abaixo da Internet:

https://wuayuuprincessdesign.wordpress.com/

https://naotemquemdiga.wordpress.com/2011/05/25/wish-list-2/

A seguir publicarei um post sobre cada cidade. Anotei tudinho para compartilhar com vocês, aguardem!

Ouça “Tuyo”, de Rodrigo Amarante, trilha sonora da abertura da série “Narcos”: https://www.youtube.com/watch?v=TnrDJnCTSno

O de Cartagena já está pronto: https://losamantespasajeros.wordpress.com/2015/09/25/cartagena-das-indias-colombia/

*todas as fotos de nossa autoria, exceto as com créditos.

Cuatro Recorridos en Bici por la Zona Sur de Río de Janeiro

Estos recorridos son los que suelo hacer los fines de semana soleados, así que son tan solo sugerencias. Ponte a gusto para adaptarlos y manejarlos según quieras y desde donde estés hospedado. ¡Disfruta Río en bici, uno de mis programas favoritos!

Parque do Flamengo

El paseo marítimo carioca tiene 27 “puestos” (foto↓) de socorristas donde hay también baño (servicios y ducha) a cada 1 km uno del otro. Y en toda la zona sur, es decir, en las playas Vermelha (en Urca), Botafogo, Flamengo, Leme, Copacabana, Ipanema y Leblon, hay ciclovía.

Posto 9 en Ipanema. Foto: http://www.panoramio.com/user/3982709/tags/posto

Los domingos, las calles al lado de las playas Leme, Leblon, Ipanema y Copacabana y del Aterro son cerradas y se vuelven peatonales, como puedes ver en la foto de arriba.

Yo tengo mi propia bicicleta, pero puedes alquilar una en la orilla de las playas o las del Banco Itaú, que dispone de varios puntos por la ciudad. Para ello hace falta registrarse en el sitio web: http://www.movesamba.com.br/bikerio/

Foto: http://foradecasa.com.br/2014/01/as-bicicletas-laranjas-do-itau-no-rio-de-janeiro/

Para el registro es necesario tener un teléfono móvil. El precio es simbólico, de R$5 a R$10, y puedes devolverla  en cualquier estación. Infelizmente los brasileños no las cuidan muy bien, así que hecha un vistazo antes de elegir tu bici para verificar si está en buen estado. Puede que tengas que llenar los neumáticos.

1) Paseo Marítimo: De Leme a Leblon
Forte do Leme + Mirante do Leblon (mirador)

[Mapa: https://goo.gl/maps/eSZRt%5D

Este recorrido de 9 km abarca cuatro playas: Leme (Puestos 1 y 2), Copacabana (Puestos 3 a 6), Ipanema (Puestos 7 a 10) y Leblon (Puestos 11 y 12). Empieza en el Forte do Leme y termina en el Mirador de Leblon (o viceversa).

El Forte Duque de Caxias, conocido como Forte do Leme: subes por 800 metros por una calle adoquinada rodeada de Mata Atlántica. El fuerte está en la cumbre. Desde arriba hay una vista panorámica de toda la orilla de Copacabana (conocida como Princesinha do Mar, morro del Pan de Azúcar, Cristo Redentor, la ciudad de Niterói y otras fortificaciones. Los martes las visitas son grátis.            http://www.cep.ensino.eb.br/forte/visitacao

[Forte do Leme]

Exposición temporal en Praia do Leme

La Praia do Leme es tranquila para bañarse y más limpia que las demás. En Copacabana, en el puesto 6, es posible hacer stand up paddle (surf de remo), porque el mar es calmo en esta parte de la playa.

Stand Up Paddle en Posto 6, Copacabana

Copacabana, princesinha do mar

Verás cuatro estatuas en bronce a lo largo de tu recorrido que celebran famosos brasileños: en Leme, delante del restaurante La Fiorentina, Ary Barroso, cantante y compositor de MPB – música popular brasileña (la verdad, esta es la única que está fuera de la ciclovía, es necesario cruzar la calle para verla). Más adelante, tras pasar un poquito el puesto 6, el gran poeta, otro mineiro, pero de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, ¡soy fan! Y al final de la playa, todavía de Copacabana, un cantante más, el bahiano Dorival Caymmi, que hizo varias canciones hablando del mar. Y por fin, ya en la playa del Arpoador, em Ipanema, está el carioca Tom Jobim, el más grande representante de la MPB:

 

[Drummond y Tom – ¡Qué besucona soy! ]

[La más nueva estatuta de la ciudad, inaugurada en mayo/16, de la escritora Clarice Lispector y su perro, Ulisses, ubicada en Pedra do Leme. Preciosa, ¡me encanta!]

De Copacabana a Ipanema, saldrás un poco de la playa y tomarás un trocito de calle, pero con ciclovía, sigue todo derecho. El Arpoador, la primera playa de Ipanema, es un buen sitio para descansar un ratito mientras bebes un agua de coco.

Puesta del sol en la playa del Arpoador

Sigue adelante pedaleando hasta el fin y llegarás en Leblon. Al final de la playa, ponte a la izquierda y contornea subiendo una pequeña cuesta hasta el mirador. Bebe más un agua de coco para hidradarte y quédate ahí un ratito disfrutando la brisa del mar.

Mirador de Leblon

2) Urca: Praia Vermelha + Pista Cláudio Coutinho + Bar Urca

[Mapa: https://goo.gl/maps/WB1ae%5D

Precioso recorrido de 4 km por la acogedora zona residencial de Urca que termina en un muro delante de la Bahía de Guanabara donde puedes sentarte y relajarte, bebiendo cerveza con “pastel” (que es como una empanadilla frita con masa muy fina y liviana con muchos tipos de rellenos, tales como queso, carne triturada, tomate con basílico, etc) comprada en el Bar Urca (fotos).

Foto: http://poseing.com.br/2015/04/29/94/

Foto: http://www.mancheteonline.com.br/e-o-urca-confira-o-passeio/

En el mapa he empezado el recorrido por Leme, pero puedes iniciarlo también desde el Centro Comercial Rio Sul (en Botafogo), por ejemplo:

[Mapa: https://goo.gl/maps/VMsQb%5D

Habrá un trocito del recorrido sin ciclovía, pero no pasa nada. En la Praia Vermelha (pequeña playa de Urca) también se puede practicar el stand up paddle, aunque no te aconsejo que te metas en el agua, está contaminada, ¡qué lástima! Al lado derecho de la playa está el Club Militar con restaurante abierto al público. Y a la izquierda, la Pista Cláudio Coutinho, con entrada grátis. Una pista agradable para caminar, dentro de la mata, con vista a la Playa Vermelha, llena de monitos y lindos pájaros. Desde ahí también es posible subir hasta la cima del Morro da Urca donde puedes tomar el tranvía al Pão de Açúcar.

Clube Militar

Praia Vermelha

Pista Cláudio Coutinho

3) Aterro do Flamengo: Parque do Flamengo + MAM + Aeropuerto Santos Dumont

[Mapa: https://goo.gl/maps/ngJQ1%5D

Recorrido de casi 9 km para hacer durante el día, pues por la noche es peligroso. Puedes empezar por la Praia do Leme o simplemente desde la Praia de Botafogo. Delante del centro comercial Botafogo Praia Shopping hay una estación de bicis Itaú, por si acaso.

Si sales de Leme, cruzarás un túnel por la ciclovía, está muy bien, vas a recorrer todo el Aterro (que empieza en la Praia de Botafogo y termina en la del Flamengo), luego entras en el Parque del Flamengo, pasas por el MAM – Museo de Arte Moderno, y lo puedes visitar, es un museo chico, la Marina da Glória y después estás en el Aeropuerto Santos Dumont desde donde puedes ver despegar los aviones.

Me encanta este recorrido. La ciclovía no es tan llena como suele pasar en las playas y la vista es guapísima, hacia el Pão de Açúcar. Un poquito antes del Monumento aos Pracinhas, puedes sentarte y tomar un agua de coco mirando el Pão de Açúcar.

El Monumento aos Pracinhas es un conjunto de tres obras que rinde homenaje a los muertos en la Segunda Guerra Mundial y está ubicado en el comienzo del Parque del Flamengo, una área enorme con muchos árboles que abarca la Praia do Flamengo. Es distinto si vas ahí los fines de semana y ves a la gente disfrutando con sus familias, paseando al perro, haciendo picnics o practicando slackline. Hay una buena película brasileña llamada “Flores Raras” que habla sobre la paisajista autodidacta, Carlota de Macedo Soares, que diseñó el Parque do Flamengo, aquí el vínculo: http://www.imdb.com/title/tt2217458/?ref_=nv_sr_4

Praia de Botafogo

Monumento aos Pracinhas

[Parque do Flamengo]

Praia do Flamengo

Marina da Glória

MAM

[Aeropuerto Santos Dumont]

4) Lagoa Rodrigo de Freitas + Arpoador + Forte de Copacabana (o viceversa)
Praia do Diabo + Feira General Osório (domingo)

[Mapa: https://goo.gl/maps/2kZBq%5D

Este es uno de los recorridos predilectos de los turistas. El mapa quedó un poco complicado, pero es muy sencillo. Pedaleas por la Lagoa que tiene casi 8 km de larga, delante del Club Caiçaras, cruzas la avenida y tomas por la ciclovía el Jardim de Alah, un parque pequeñito que marca el límite entre los barrios Leblon y Ipanema. Sigues recto y cuando llegues en la playa, tomas a la izquierda. Pedaleas por Ipanema hasta su fin, donde está la playa más bonita, la del Arpoador donde puedes quedarte un buen rato y meterte en el agua. En verano la gente suele ir allí ver la puesta del sol. Si sigues hacia el puesto 7, verás una playa pequeñita que se llama Praia do Diabo. Los domingos hay mucha gente en la playa del Arpoador, mejor evitar o ir bien temprano. Ahí cerca, en la Plaza General Osório, hay feria de artesanía los domingos. La feria, que lleva el mismo nombre de la plaza, está muy bien y no es grande. Puedes tomar un açaí o comerte un acarajé, ¡riquísimo!

Si todavía tienes ganas de seguir pedaleando, cruzas por el Parque Garota de Ipanema, tomas la ciclovía y pronto estás en la Playa de Copacabana. Entra en el Forte de Copacabana y tomes un café en la Confeitaria Colombo: http://www.confeitariacolombo.com.br/site/cafe-do-forte/

La Lagoa Rodrigo de Freitas es un buen sitio para pedalear durante la semana, pues se pone llena de gente los fines de semana. La ciclovía es estrechita, entonces es más tranquilo huir de la multitud y aún así podrás ver a las personas.

 

 

[Lagoa]

Árbol de Navidad montada todos los años en la Lagoa

Vendedor de frutas. ¡Muy creativo!

   

[Praia do Arpoador con Morro Dois Irmãos al fondo]

[Praia de Ipanema]

[Forte de Copacabana]

Donde comer: he listado algunos restaurantes en donde puedes comer, merendar o tomar un zumito o café a lo largo del camino (abarca los 4 recorridos).

Foto: Bigbi

Leme
Fiorentina (Av. Atlântica, 458): pastas
Shirley (Rua Gustavo Sampaio, 610): pescado fresco
Copacabana
A Polonesa (Rua Hilário de Gouveia, 116 – Puesto 3): strogonoff
Arab (Avenida Atlântica, 1936 – cerca Puesto 3): cocina árabe
Pavão Azul (Rua Hilário de Gouveia, 71 – cerca Puesto 3): parece chungo, pero buenísimo. Cerveza y tapas. Come pataniscas.
Adega Pérola: (Rua Siqueira Campos, 138 – cerca Puesto 3): cerveza y tapas. Mwe gusta el xerelete (pescado) al escabeche.
No Mangue (Rua Sá Ferreira, 25 – cerca Puesto 5): pescados
Pizza Hut (Rua Francisco Otaviano, 23 – Entre Puestos 6 y 7)
Ipanema
Galeria River (R. Francisco Otaviano, 67 – Entre Puestos 6 y 7): Sorvete Itália (heladería) + TT Burger (hamburguesas artesanales)
Balada Mix (Rua Aníbal de Mendonça, 31 – cerca Puesto 10): bocadillos y zumos de fruta
Lagoa
Arab: en la Lagoa. Cocina árabe.
Bar Lagoa (Av. Epitácio Pessoa, 1674): super tradicional, comida alemana.
Leblon
Cafeína (Av. Ataulfo de Paiva, 270): café
Casa do Alemão (Av. Ataulfo de Paiva, 644): bocadillos com salsicha alemana
Talho Capixaba (Av. Ataulfo de Paiva, 102): café
Urca:
Bar Urca (Rua Cândido Gafree, 205): cerveza y tapas.
BigBi + Bibi Sucos: hay en varios barrios. Açaí, bocadillos ricos y zumos de fruta fresca a buen precio y gran cantidad.

PERDONAD LOS ERRORES DE ESPAÑOL. ¡SOY BRASILEÑA! 🙂

*todas las fotos sin créditos son de nuestra autoría o de amigos que salen en ellas.

Paraty – RJ

Já fui algumas vezes a Paraty, de carro de Angra dos Reis, onde minha tia tem casa. De lá são 98 km numa estrada ótima. Com o André, estivemos lá em set/2011 para um final de semana (que começou sexta de manhã!) e fomos de carro, são 248 km do Rio. Não tinha o blog na época, por isso não fiz anotações. O que indico aqui é o que guardamos de cabeça. Estive novamente em jul/16 na FLIP. Leia mais abaixo.

Ficamos na pousada Bungalows da Aldeia (http://www.paratybungalow.com/). Linda, silenciosa com um bar super legal e café da manhã delicioso. Quarto grande e confortável, com cama king size e banheira. Não ficava no centro histórico, precisávamos do carro para nos locomover.

Paraty é uma cidade boa para descansar e namorar. Então, na minha opinião, hospedar-se numa boa pousada faz toda diferença.

[Piscina e jacuzzi]

O bar onde também funciona o café da manhã

Outra pousada indicada, e esta fica muito bem localizada no centro histórico, Pousada da Marquesa: http://pousadadamarquesa.com.br/. Mais em conta e no centro também tem a Pousada Recanto dos Madás (http://pousadarecantodosmaddas.blogspot.com.br/).

Paraty tem praia, mas não é nada demais. É mais um lugar para passear pelas ruas de paralelepípedos e desfrutar da gastronomia que lá tem amplo leque de opções.

Os restaurantes que indicamos em ordem de preferência são:

Banana da Terra: http://www.restaurantebananadaterra.com.br/

Margarida Café: http://www.margaridacafe.com.br/ e Refúgio: http://www.restauranterefugio.com/

Fomos muito bem atendidos em todos os lugares.

É aqui onde acontece no mês de julho a FLIP – Feira Literária Internacional de Paraty que eu ainda não consegui ir, embora sempre faça planos. http://www.flip.org.br/

*Atualização: Consegui ir na FLIP, em jul/16!! Um sonho! Quero voltar em todas as  outras edições. É o programa perfeito pra quem ama literatura, como eu. Fomos em cima da hora, quase não havia mais lugar para se hospedar. Ficamos na Pousada Amarela Paraty (http://www.pousadaamarelaparaty.com/pt-br/) que me surpreendeu positivamente. Fui com minha amiga Juliana, formada em Letras, tradutora, professora, tudo a ver com o evento. Fomos na mesa da jornalista peruana Gabriela Wiener (foto abaixo) que autografou nossos livros! A cidade fica alegre, bares e restaurantes lotados, pessoas de todas as idades e de todo tipo, fiquei encantada. E como diria minha avó Consuelo, com gostinho de quero mais. Ano que vem tô lá de novo, ¡si Díos quiere!

*todas as fotos de nossa autoria

Parque Estadual do Ibitipoca – MG

Este post é continuação de: https://losamantespasajeros.wordpress.com/2015/06/21/ibitipoca-mg-introducao/

No parque: a casa à esquerda é o restaurante

E mostra somente fotos das trilhas do Parque Estadual do Ibitipoca que são: Circuito da Águas (mais leve, 5km), Janela do Céu (aprox. 6h de duração ida+volta) e o Pico do Pião (10 km, sendo 5 cada perna). Você pode ver todos os roteiros no site deles: http://www.ibitipoca.tur.br/roteiros/

 

O legal é você ficar 3 dias, assim faz uma trilha por dia. O Pião e a Janela precisam de um dia inteiro cada, e o Circuito das Águas, caso você chegue cedo em Ibitipoca, dá tempo de ir pro parque e encarar o circuito.

Leve lanchinho e muita água, pois não tem nada no meio do caminho.

Circuito das Águas e Ponte de Pedra:

[Inicinho das trilhas]

Ponte de Pedra

[Ponte de Pedra]

 

[Gruta no meio do caminho]

Ducha: pertinho e fácil de chegar

[Ducha]

[Lago das Miragens]

Janela do Céu:

No caminho, a parte mais alta do parque, sinalizada por essa cruz, que o arteiro do meu sobrinho subiu. É proibido, mas ele realmente não sabia:

A Janela: dá pra nadar e é bom demais!!

Nossas perninhas relaxando lá no alto!

Lanchinho e descanso perto da Janela do Céu.

Pico do Pião:

O caminho é pedregoso (veja só a foto abaixo!) e tem uns 15 minutos non stop de caminhada íngreme. Meus dois sobrinhos, 5 e 6 anos, pasmem!, fizeram esta trilha sem reclamar. Estávamos em grupo grande, familiar, e tenho certeza que isso os motivou.  Gracinha demais!!!

Escada na chegada

Nós!

Estava uma névoa na hora da foto, mas logo abriu e vimos aquele mar de montanhas.

Gruta dos Viajantes: vale a pena subir os 177 degraus. Fica ao lado do Pião.

Na volta do Pião, quase chegando no parque, Gruta Monjolinhos. Pra nadar e… voar! rs

Birdman

Deixo um poema do Drummond, nada mais oportuno:

No meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

Eu e André! ❤

*todas as fotos de nossa autoria e algumas emprestadas dos amigos Silvia e Gilio.

Ibitipoca – MG: introdução

Estivemos duas vezes em Conceição do Ibitipoca, durante feriados, em mai/12 e abr/15. E ficamos hospedados no mesmo local, a Pousada Poente: http://www.pousadapoenteibitipoca.com/

[Grupo 1 e Grupo 2]

Localizada na Zona da Mata e distrito de Lima Duarte, a pequena vila abriga o Parque Estadual do Ibitipoca, criado em 1973. A pousada onde ficamos é na vila, o que é ótimo, pois só precisamos do carro para ir ao parque. Há algumas pousadas na estrada do parque, mas aí você ia precisar do carro pra chegar na infraestrutura da vila. É uma caminhada ir da vila ao parque, tem que ir de carro, pois entrando lá você ainda caminhará um monte nas trilhas que escolher fazer.

A vila é fofa, com restaurantes de comida mineira e várias lojinhas. Na rua “principal”, ao lado de uma loja de artesanato, tem uma portinha, sem nome, onde vendem uma cerveja artesanal, a Ibitibeer. Na última vez que estivemos lá, tinha uma moça bonita colando os rótulos nas garrafas e devido ao sucesso de venda, nem tinha no estoque pra gente provar. Fon fon! Outra vendida lá e tem kits com 3 pra você comprar, por R$55,00 (valor em abr/15), é a Cerveja Ibitipoca.

[Foto Ibitibeer: https://untappd.com/user/diogoaffonso/checkin/178653210%5D

Outro “souvenir” pra trazer é o pão com canela, tradicional por lá e facilmente encontrado ou vendido nas próprias casas de quem os faz.

Pra nós, o melhor lugar eleito pra almoçar (e jantar!) foi o Serra Nostra – Pizzaria e Restaurante (Rua Cônego Carlos Otaviano Dias, 36) Melhor feijão que já comi na vida. Até encomendamos pra trazer. http://www.ibitipoca.tur.br/restaurantes/serranostra/

Caso não esteja na trilha, pode ver o pôr do sol da Igreja da Matriz:

Agora vamos falar do Parque que é uma organização só! São R$20, estudante e maiores de 60 pagam meia. Criança até 5 anos não paga. São R$20 para estacionar o carro e há poucas vagas, por isso, acontece de você ter que parar na rua e subir a pé, caso não chegue cedo. O parque funciona de 7 às 18h, fechando às 2ª-feiras, exceto feriados. Há boa estrutura lá dentro: camping, restaurante, banheiros e chuveiros. O parque oferece três circuitos de trilhas recheados de mirantes, grutas, praias, piscina natural, cachoeiras, picos e cachoeiras. Você pode fazer um por dia. Há um posto para o turista dentro do parque, onde você é muito bem atendido e orientado com mapas.

As principais trilhas são: Circuito das Águas (mais leve, 5km), Janela do Céu (aprox. 6h de duração ida+volta) e o Pico do Pião (10 km, sendo 5 cada perna). Todas lindas!!!

Fauna e flora (resumo que fiz com info do site) : onça parda, lobo guará, guigó, macacos barbado, sagui, papagaio do peito roxo, coati, andorinhão-de-coleira falha, pererecas, etc. Orquídeas, bromélias, candeias, líquens e samambaias e “barbas-de-velho”, espécie de líquen verde-água, que pende dos galhos das árvores, provocando um belo efeito visual.

  

Por sorte não cruzamos com nenhuma cobrinha ou onça!

*todas as fotos de nossa autoria e dos amigos Silvia e Gilio.

A seguir, o parque: https://losamantespasajeros.wordpress.com/2015/06/22/parque-estadual-do-ibitipoca-mg/

Búzios – RJ

http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2014/01/buzios-rj-celebra-os-50-anos-da-estadia-de-brigitte-bardot.html

Armação dos Búzios, um charmoso e bem cuidado balneário na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, cresceu e sofisticou-se tanto, que sua população saltou de 7 mil para 30 mil habitantes.

Fui muito a Búzios quando adolescente porque minha madrinha tinha casa em Geribá. E voltando agora adulta, uns 20 anos depois, fiquei surpreendida pela graciosidade e organização do lugar. Há uma porção de praias encantadoras e um amplo leque de bons restaurantes. Dá pra variar bastante e ser muito feliz!

Importante ressaltar que estivemos aqui, eu novamente, por 2x, uma vez pra ficar, outra só pra passar o dia, vindo de São Pedro da Aldeia, onde meus sogros têm casa, em maio e em junho, baixa temporada. E ainda que em feriados, de 1 de maio e Corpus Christi, a cidade estava agradabilíssima e o clima, perfeito! As fotos acima são no Porto da Barra, um pólo gastronômico. Chegamos tão cedo de viagem, uma vez, que nem a padaria Golden Bread, ali, tinha aberto ainda. Fomos tomar café perto do hotel, em Geribá, na Rabe Boulangerie (Rua do Caboclo, 14), padaria de um casal francês, com pães artesanais deliciosos e pâtisserie. http://modaeimagem.art.br/rabe-boulangerie/

Ficamos hospedados no Serena, hotel boutique em Geribá: https://www.rochester-hotel.com/pt/serena/

SUPER indicamos o hotel que oferece vários mimos como transfers gratuitos de ida+volta durante à noite para a Rua das Pedras e durante o dia para algumas praias. A praia de Geribá (foto) fica na esquina do hotel e lá tem cadeiras e guarda-sóis para os hóspedes e também serviço de bar. O bar do hotel funciona 24 horas e a cozinha do restaurante, até às 23h. O café da manhã é padrão 5 estrelas e o pessoal da equipe é de uma gentileza que nunca vi igual.

Outra pousada que cheguei a olhar, mas fica no centro, é a Vila do Mar. http://viladomar.com/site/ Bem mais simples, mas me simpatizei por ser do mesmo proprietário do Gran Cine Bardot.  Sim!!! Búzios, tão pequenina, tem cinema. Que luxo!

Estátua de Woody Allen no café do Cine Bardot

E falando em cinema, a estátua que mais faz sucesso lá é a da Brigitte Bardot, posicionada num banquinho de frente pro mar, na orla que leva seu nome. Li que a própria nunca foi conhecer a obra de arte em sua homenagem e só esteve em Búzios, nos idos anos 60, por apenas 4 meses! A foto lá no alto é do site do G1 porque a última vez em que estivemos lá, jun/15, a estátua estava sendo restaurada.

A Rua das Pedras é a mais badalada e também a Orla Bardot com restaurantes mais requintados. A paralela tem opções mais baratas. Jantamos maravilhosamente no restaurante francês Cigalon (Rua das Pedras, 199) http://www.cigalon.com.br/ e outro dia almoçamos divinamente no Bar do Zé (Orla Bardot, 382) http://www.bardozebuzios.com.br/ Fomos igualmente muito bem atendidos em ambos. Por ali também tem o Maria Maria Café com vista pro mar. Se quiser uma vista com todos aqueles barquinhos de madeira dos pescadores, tem um deck em frente ao Chezmichou, do outro lado da rua, lá no fundo, de onde tiramos esta foto:

Transporte: Se vc se hospedar no centro, tem a opção de usar o acqua-táxi, táxi marítimo, ao invés do táxi tradicional. Tem uma tabela de preços afixada no porto. Eu nem tirei foto porque logo os preços ficam defasados, mas são bem mais em conta que os comuns. Os táxis comuns não têm taxímetro e o preço é combinado, mas normalmente é tabelado. Um táxi de Geribá à rua das Pedras, por exemplo, custa R$25.

As praias são várias: João Fernandes e Geribá, com mais burburinho e boas pra surfar. Azeda e Azedinha são frequentadas pelos locais. As mais calmas e mais família são Ferradura e Tartaruga. Ainda tem a dos Ossos, Praia Brava, etc.

Fomos à Praia da Ferradura, pequenininha e uma graça. Tem uma trilha para a Ferradurinha. Tomamos umas caipirinhas deliciosas no Eden Beach, bar do Hotel Insólito. No outro dia fomos à Praia Brava (foto), também bonita, mais nativa. Lá também tem uma trilha íngreme que chega à praia de nudismo Olho de Boi. Na praia de Geribá almoçamos uma caldeirada de frutos do mar no Fishbone. Todas limpas, areia fina e clara, água cristalina, mas… gelada!!

E para os católicos, Búzios abriga a única capela do Brasil dedicada à Nossa Senhora Desatadora de Nós, que fica em Geribá, na Av. José Bento Ribeiro Dantas, 3.333.

 

Página da cidade: http://www.buziosonline.com.br/

Nosso mapa: https://www.google.com/maps/d/edit?mid=zADAcx_s-BBQ.k3td6GVK1rxw&usp=sharing

* Todas as fotos são de nossa autoria, com exceção da primeira.

Toledo – Espanha

Este post faz parte do nosso roteiro 15 dias na Espanha: https://losamantespasajeros.wordpress.com/2014/12/03/intro-roteiro-espanha-15-dias-madrid-bcn-e-andaluzia/

Vista do Parador

Ficamos em dúvida se uma vez em Madri, passaríamos um dia em Segóvia ou em Toledo. Como era aniversário dos meus sogros, deixamos eles escolherem e acabamos em Toledo. Passamos um dia maravilhoso, e acho que em Segóvia não seria diferente. Fomos numa 2ª-feira de novembro, compramos o bilhete na hora, na Estação de Atocha, para às 9:20h e também o da volta, não me lembro o horário, acho que 16h. É só meia hora de viagem.

Info sobre a cidade: http://www.toledo-turismo.com/

Toledo é declarada Cidade Patrimônio da Humanidade pela UNESCO e é onde a corte viveu antigamente, antes de trasladar-se a Madri. Aqui também morou, até morrer, o importante pintor, escultor e arquiteto, apelidado como El Greco, porque esta era sua nacionalidade, quem muito influenciou e contribuiu na arte espanhola durante o século XVII. Como era 2ª-feira, a Casa Museu del Greco estava fechada. Fon fon! http://museodelgreco.mcu.es/ Pra saber mais sobre ele: http://www.infoescola.com/biografias/el-greco/

Em 1085, Toledo era conhecida como a cidade das três culturas, pois ali conviviam (não tão pacificamente assim) cristãos, judeus e muçulmanos. A Escola de Tradutores já existia antes do século XIII e desde sempre foi referência como centro cultural europeu. Traduzia textos árabes e judaicos e as obras gregas.

Assim que chegamos na estação (foto abaixo), pegamos um táxi até a Catedral. O mapa é vendido na estação, mas não compre, porque além de ter que pagar, ele é ruim. Na “Oficina de Turismo” da Catedral eles te dão um gratuitamente e bom, além de todas as informações que precisar.

Na Catedral, é vendido um passe de €8 que dá direito a várias visitas na cidade. Se quiser subir à torre (da Catedral), que tem um sino rachado (ficamos curiosos) tem que pagar à parte. Lembre de falar isso no ato da compra, senão vai ter que enfrentar fila de novo.

A Catedral de Toledo é magnífica, uma das mais bonitas que já vi, enorme e rebuscada, um desbunde mesmo! http://www.catedralprimada.es/

Veja que interessante esta parede na Universidade de Toledo. Antigamente, o nome dos melhores alunos eram pintados com sangue de touro. Felizmente, as touradas estão proibidas por lá hoje em dia.

Uma das coisas que mais me emocionou em Toledo, foi conhecer a arte de damasquinado, que consiste em inserir fios de ouro em imagens. Os artesãos trabalham dentro do Convento de Santa Izabel, onde fica o centro de artesanato damasquinado, que tem este nome por ter origem em Damasco, na Síria. Um ofício que deve acabar, pois só restam 19 artesãos, todos homens, somente um jovem entre eles, filho de um deles que resolveu seguir o ofício do pai. Ali as peças são originais, nas lojas 75% é industrializado (prensado) e não feito a mão, como aqui. Foi fascinante ver de perto o trabalho dos artesãos.

Com Rodrigo, um dos artesanos

Compramos brincos, pingentes. Há espelhinhos, caixinhas, pratos, bibelôs, tudo damasquinado, umas lindezuras! São típicas também as armaduras e espadas de Toledo. Este tipo de armas, feito em Toledo, abastecia os exércitos europeus. Há vários tipos de facas para comprar de presente e essas podem sim, passar sem problemas no raio-x da estação de trem. É tradição as pessoas levarem. E falando em coisas típicas, minha sogra comprou caixas de Mazapán (pasta de amêndoas com açúcar) na loja de 1856, Santo Tomé (Calle Santo Tomé, 3) http://www.mazapan.com que fica por aqui:

Calle Comercio

Predinho na Calle Comercio

Fomos andando em direção ao Rio Tejo, que banha a cidade, passando pelo Convento La Concepción:

E chegamos numa espécie de boulevard de frente para a Ponte Alcántara, olha que beleza:

E fomos descendo em direção à avenida que passa lá embaixo, para pegar um táxi:

Pegamos um táxi (€5) para o Parador, de onde se tem a melhor vista da cidade. O caminho é bonito (e curto) pelo bairro Cigarrales, só com belas casas, fincas. Foi do terraço do restaurante de lá de onde batemos estas fotos maravilhosas e tivemos uma vista dos deuses!!

O Parador é um hotel e tem também restaurante aberto ao público. Os funcionários são bem tranquilos e deixam as pessoas fotografarem à vontade, mesmo que não consumam no restaurante, que é bem bonito. A gente não almoçou, porque não queríamos perder tanto tempo. Só tomamos cervejinha e comemos sanduíches. Os preços: hambúrguer €12, sanduíches €7, chopp €2,65  http://www.parador.es/es/paradores/parador-de-toledo

O recepcionista chamou um táxi pra gente, na maior gentileza e fomos pra estação (€5),  que é linda, como tudo nesta simpática cidade medieval!!

*Todas as fotos são de nossa autoria.

Madri: onde comer e “ir de copas”

Restaurantes:

Nicola (Plaza de los Mostenses, 11) http://www.danicola.es/
É o Nicola Gran Vía: Ficava perto de nosso apto e íamos andando. Gostamos tanto que fomos 2x. Restaurante italiano, tudo que comemos foi aprovado e o atendimento, espetacular.

El Barril de las Letras (Calle Cervantes, 28) http://www.barrildelasletras.com
O forte são peixes e frutos do mar. Foi a melhor paella que comi na viagem! Peça a com mais caldo.

Gumbo New Orleans Cuisine (Calle Pez, 15): cozinha africana. http://www.gumbo.es

Calle 30 (Calle Pez, 30): carne e parrillada. http://www.calle30.com

A Calle Pez, perto de nosso apê, é cheia de bares e restaurantes interessantes, mas pequenininhos. Sábado à noite não conseguimos entrar em nenhum, já estavam cheios e precisava fazer reserva. A maioria não abre domingo.

El Botín (Calle Cuchilleros, 17) http://www.botin.es
Fica pertinho da Plaza Mayor. Fundado em 1725, é o restaurante mais antigo do mundo. O forno ainda é o mesmo. O lugar é um labirinto, vale uma caminhada lá dentro. Clássico aqui é comer cochinillo (leitão assado). Um prato dá para dois.

   

Sopa de ajo blanco de entrada

Ebla (Calle Martín de los Heros, 7): dizem que é onde tem o melhor kebab.

Café de la Luz (Calle Puebla, 8): para um brunch. Mais alternativo e aconchegante.

Casa Labra (Calle de Tetuán, 12) http://www.casalabra.es/
Comida tradicional madrileña, bolinho de bacalhau…

La Casa del Abuelo (Calle Victoria, 12) http://lacasadelabuelo.es/
Outro restaurante tradicional pra comer cocido madrileño, mariscos e gambas al ajillo, camarão no alho e azeite (foto). Acompanhei com tinto de verano.

La Bola (Calle bola, 5): restaurante tradicional, do século XIX, cuja especialidade é o cozido.

Teatriz (Calle Hermosilla,15): o nome da rua já indica que o lugar é uma formosura! Construído num antigo teatro, projeto de Phillip Starck, designer parisiense, numa zona elegante da cidade. Cozinha criativa, bons vinhos, moderninho. http://inmadrid.org/Madrid/top-restaurants-in-madrid-restaurante-teatriz/

O´Caldiño (Calle Lagasca,74): cozinha gallega, ambiente sóbrio. Para comer frutos do mar regados a vinho galego, prove o branco Albariños. http://ocaldino.es/

José Luis: cadeia de restaurantes de marisquería, especialidades vascas, pode comer tapas também, se come muito bem.

Varela (Calle de Preciados, 37): se por acaso passar na porta, pode entrar. Fica perto do Sol, na mesma rua da Fnac. Comi uma ensalada mixta deliciosa de entrada.

Punto Vegano (Calle Luisa Fernanda, 27): fica na rua em frente ao Templo Debot. Não comi lá, mas achei interessante e fica aí a sugestão pra quem não é de carne nem de leite…

Tapas:

Mercado San Miguel (centro) e San Anton (Chueca). Taberna del alarbadero (Felipe V, 6 – ao lado Plaza Orinte), La Chata (Cava Baja, 24 – próx. Plaza Mayor)

Doces:

Porras x churros: olha os ‘falsos amigos’ idiomáticos aí! Porras também são churros, a diferença é que porra é mais grosso e os churros, mais finos. Na Andaluzia, porra é uma sopa parecida ao gazpacho. Viva a regionalidade das línguas! Veja mais: http://www.ehow.com/info_8059621_porras-churros.html

Chocolateria San Gines (Pazadizo de San Gines, 5 – travessa da Calle Arenal, centro) churros e porras com chocolate! Fica quase em frente à Plaza Mayor. Destes lugares imperdíveis! + Chocolatería Jorge Juan (Jorge Juan, 12) + La Casa Mira (Carrera de San Jerónimo, 30): pra quem é fã, torrones artesanais muito gostosos. http://www.casamira.es/

Flamenco:

Caradamomo (Echegaray, 15) http://www.cardamomo.es + Casa Patas (Cañizares, 10) http://www.casapatas.com/

Happy hour: Bares na Plaza Santa Ana (Lateral, Gran Vía Gourmet Experience, este último, no topo do Corte Inglés).

De marcha y de copas (night):

Zona de Huertas (Plaza de Santa Ana, Calle Echegaray – Los Gabrielles (Calle de Echegaray, 17), Viva Madrid (Calle de Manuel Fernández y González, 7), bar de 1856 frequentado por turistas, mas também locais, porque era o point de Ernest Hemingway. Na Plaza del Ángel, está o Café Central, para quem gosta de jazz de qualidade e drinks. Na Calle Huertas, fica o café-concerto La Fídula, con música clássica, às vezes ao vivo.

Área da Glorieta de Bilbao, Tribunal y arredores. Café Comercial (para todas as horas, café da manhã, café à tarde e drinks à noite), Café Ruiz, Café Manuela, La Tetería de la abuela, etc.

Hotel de las Letras (Calle Caballero de Gracia,11): dentro está o Café de las Letras e o Ático de las Letras, na cobertura. Ambiente de design, super cool para tomar um drink. Lá em cima também tem um café com vistas bonitas.

Coma muita castaña na rua!

Dançar e assistir shows: El Sol (Calle Jardines,3): berço de bandas de rock e pop madrileño http://www.elsolmad.com/portada/home.php

La movida madrileña:

Se você desconhece este termo, é porque nunca ouviu falar desta revolução cultural, que teve berço em Madri, após a morte de Franco, em 1975, general responsável por mais de 40 anos de ditadura espanhola. As pessoas foram celebrar a morte dele nas ruas e as noitadas lá ficaram famosas, gerando o jargão: ¡Madrid me mata! Este movimento underground de culto ao hedonismo teve seu auge nos anos 80.

Bares clássicos da movida: El Cock (Calle Reina,16) http://www.barcock.com/ + Museo Chicote (Gran Vía, 12) http://www.guiadelocio.com/madrid/tarde-y-noche/madrid/museo-chicote

2 filmes de Almodóvar, de quem sou fanática, louca, alucinada!, ilustram o movimento: “Pepi, Luci, Bom y otras chicas del montón” (http://www.imdb.com/title/tt0081323/) e “Laberinto de Pasiones” (http://www.imdb.com/title/tt0084228/?ref_=fn_al_tt_2)

+Info: http://www.guiadelocio.com/

* Todas as fotos são de nossa autoria, exceto a de baixo! quem dera! 🙂

Penelope Cruz e Pedro Almodóvar, espanhóis

O Madri: o que fazer

O que fazer na capital espanhola:

Penelope Cruz: atriz madrilenha

Estive 3x em Madri, a penúltima em nov/14 e a última, em dez/15. Fiquei no Room Mate Laura e super indico! Fica praticamente em frente ao Monasterio de las Descalzas e pertinho do Sol.

Pra começar, pegue no próprio aeroporto o Guia del Ocio, ou visite o site:  http://www.guiadelocio.com/ Todos os museus, exposições, shows, bares e restaurantes estão listados ali. Também dá para escolher programações aqui: http://www.esmadrid.com/es/portal.do

Info sobre a cidade: http://www.munimadrid.es

Táxi aeroporto Barajas: Há uma tarifa fixa da prefeitura de táxi do centro ao aeroporto e vice-versa no valor de 30 euros.

Leia sobre visitas guiadas: http://www.esmadrid.com/programa-visitas-guiadas-oficiales/ e passes para pontos turísticos: http://www.esmadrid.com/madrid-card/

O Centro de Turismo, que fica na Plaza Mayor, 27 (Casa de la Panadería) e abre todos os dias de 9:30 a 20:30 h, oferece visitas guiadas bem interessantes e você pode comprar os ingressos com antecedência no site acima.

Quer fazer um curso de cozinha espanhola? Minha amiga croata, Dora, fez com o namorado e recomenda a experiência! Ela ficou uma semaninha em Madri e fez o curso durante um dia somente, mas tem outras cargas horárias. http://www.soychef.es/

Museus:

Museo Nacional del Prado: fechado apenas em 1/1, 1/5 e 25/12 e na minha opinião, não precisa comprar ingresso com antecedência. Prédio projetado em 1785 e museu aberto ao público, pela primeira vez, em 1819, exclusivamente para mostrar pintura espanhola e obras de propriedade da coroa. Abriga clássicos de Weyden, El Greco, Mantegna, Tiziano, Vélazques, Goya (que amo!), etc. https://www.museodelprado.es/

 

Perto do Prado estão o Real Jardín Botánico: árvores coníferas da região, cactos. E atrás, a bonita Iglesia de San Jerónimo (foto).

Thyssen-Bornemizsa (10 às 19h). Também grudado no Prado. Museu aberto em 1992 pela Fundação-Coleção Thyssen-Bornemizsa. Guarda obras provenientes da coleção privada da família Thyssen, cujo império foi construído inicialmente na indústria siderúrgica. O museu tem Duccio, Van Eyck, Carpaccio, Lucas Cranach, Durero, Caravaggio, Rubens, Frans Hals, Van Gogh, Gauguin, Kirchner, Mondrian, Klee, Hopper, Rauschenberg… http://www.museothyssen.org/en/thyssen/home

Museu Nacional Centro de Reina Sofía: dedicado à arte moderna e contemporânea, o museu leva o nome da rainha da Espanha até 2014, quando seu marido, o rei Juan Carlos abdicou o trono. Inaugurado em 1990, foi ampliado, ganhando mais 60% de espaço, com inauguração em 2005 de novo prédio arquitetado pelo francês Jean Nouvel. Tem Miró, Dalí, etc, mas seu maior tesouro é o Guernica, fascinante painel pacifista, pintado por Picasso durante a Guerra Civil Espanhola. Guernica, pequeno povoado vasco, foi atacado com bombas incendiárias em 1937 a mando de Franco. Uma crueldade que matou, sobretudo, mulheres e crianças. Na mesma sala do museu, estão fotos do processo criativo de Picasso durante a feitura do mural. Ele foi fotografado por uma companheira da época. Pra saber mais: http://www.mundoeducacao.com/historiageral/a-leitura-obra-guernica-picasso-para-estudo-historia.htm Livraria e café também merecem uma visita. Fechado às terças. http://www.museoreinasofia.es/

Museo Panteón de Goya (Glorieta de San Antonio Florida, 5). Onde Goya está enterrado. A capela foi toda pintada por ele. Sou muito fã do Goya, mas não consegui ir lá porque era fora de mão, voltarei com certeza! Goya nasceu em Zaragoza, em 1746 e ficou surdo aos 46 anos. Foi um grande intérprete da Espanha de sua época através de pinturas, desenhos e gravuras. Morreu aos 82 na França, onde estava exilado, mas seus restos vieram para cá depois. http://www.madrid.es/portal/site/munimadrid/menuitem.f4bb5b953cd0b0aa7d245f019fc08a0c/?vgnextoid=797368822e3ab010VgnVCM100000d90ca8c0RCRD&vgnextchannel=0c369e242ab26010VgnVCM100000dc0ca8c0RCRD

Museo Arqueológico Nacional (Calle Serano,13): oferece concertos aos domingos, teatro nos finais de semana e ciclos de conferências. http://www.man.es/man/home.html

Real Academia de Bellas Artes de San Fernando (Calle de Alcalá, 13, pertinho da Puerta del Sol). Pintura, muitas gravuras magníficas de Goya (sou suspeita) e quadros de outros importantes pintores espanhóis. http://www.realacademiabellasartessanfernando.com/es

Museo Sorolla (Calle General Martínez Campos, 37) http://museosorolla.mcu.es/ É uma casa museu acolhedora com lindos quadros de Joaquín Sorolla, nascido em Valencia em 1863, falecido aos 60 anos em Madri, foi um pintor precoce e bem sucedido durante toda sua vida.

Mais:

Se você fala espanhol e quer comprar livros na língua, como eu, tem a FNAC (fecha 21:30h) da Calle Preciados, 28, pertinho do Sol, em frente ao Corte Inglés.

Círculo de Bellas Artes de Madrid (CBA) (Calle Alcalá, 42): seguindo pela Gran Vía, ou pela Calle Alcalá, do Sol, você chega a este prédio de 1926, projetado pelo arquiteto espanhol Antonio Palacios. Trata-se de um dos centros culturais mais importantes da Europa. De caráter multidisciplinar, desenvolve atividades de artes plásticas, cênicas, cinema, literatura, fotografia, filosofia e ciências. Tem uma bela cobertura com bar, Azotea (foto), (você pode comprar entrada só para subir ao terraço ou bilhete combo com visita às exposições. Embaixo tem um belíssimo café, La Pecera. http://www.circulobellasartes.com/

Monasterio de las Descalzas Reales (Plaza Descalzas, 3). Fizemos visita guiada. Tem pinturas de diversos artistas e é bonito. Não é permitido tirar fotos. Faça o tour só se você estiver com tempo ou for super católico. Melhor comprar os ingressos pessoalmente, porque no site sempre diz que está esgotado: http://www.patrimonionacional.es/real-sitio/monasterios/6095

Palácio Real. http://www.patrimonionacional.es/real-sitio/palacios/6039
Residência oficial dos reis da Espanha desde 1561, com decoração requintadíssima, até Velázquez foi contratado!, o palácio foi destruído por um incêndio no natal de 1734 e a obra de reconstrução durou mais de 13 anos. Visite também os jardins, Campo del Moro e a Catedral de la Almudena. Em frente ao palácio, está a Plaza de Oriente, com um dos cafés mais bonitos da cidade, o Café de Oriente. E perto também, a Plaza de Ópera, com cafés bonitos e o Teatro Real (dedicado à música clássica).

Puerta del Sol: área comercial onde fica o símbolo da cidade, a escultura de bronze (foto), El Oso y El Madroño (O urso e o medronho) e o ponto zero de Madri. Ao redor está El Corte Inglés, diferentes edifícios antigos e a prefeitura.

O escritor Miguel de Cervantes e o poeta Lope de Vega eram vizinhos. Suas casas ficam bem próximas.

El Rastro: mercado de pulgas domingo de manhã em La Latina.

Templo de Debod (Paseo del Pintor Rosales, 2): templo egípcio doado pelo Egito à Espanha em 1968. Um lago foi construído ao redor do templo como alusão ao rio Nilo. Bom pra ir no pôr do sol. Entrada gratuita. http://templodedebod.memoriademadrid.es/

IN: http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Debod#/media/File:TempelMadrid.jpg

Parque del Retiro (Plaza de la Independencia, 7): um parque enorme e bonito em pleno centro. Tem uma estátua do diabo! Como assim??? Pois é, se chama “El Ángel Caído” (foto) e representa o momento da queda do anjo quando é expulso do paraíso. http://www.esmadrid.com/informacion-turistica/parque-del-retiro/

IN: http://www.ojodigital.com/foro/urbanas-arquitectura-interiores-y-escultura/146467-el-angel-caido-para-compis-kdd-madrid.html

Plaza de España: com monumentos que homenageiam Cervantes. Ele mesmo, Quijote e Sancho Pancha.

IN: http://www.placesonline.es/europa/espana/

Plaza Cibeles: fonte com a deusa no centro e o Palacio de Comunicaciones, muito bonito. Tradicional ponto de encontro madrinista, onde os aficionados do Real Madrid comemoram suas vitórias importantes. E falando nisso, caso queira visitar o estádio do time, fica na Avda. de Concha Espina 1. http://www.realmadrid.com/pt/estadio-santiago-bernabeu

IN: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fuente_de_Cibeles_-_05.jpg

Paseo de Recoletos: um bonito boulevard, com os Cafés El Pabellón del Espejo e o Gijón (o mais tradicional de Madri talvez).

Plaza Mayor: maior cartão postal de Madri, fica no centro antigo e data do século XV. Começou como mercado e logo se transformou em palco de touradas e eventos políticos. Me emocionei a primeira vez que a vi, em 2003. É uma grande praça retangular, toda cercada de edifícios de três andares, com entrada por oito pórticos.

Madri Top 10: http://www.esmadrid.com/top-10-madrid/

*As fotos sem créditos são de nossa autoria.